31 de dezembro de 2010

Fé!


É...um novo ciclo de vida se inicia, tempo de recomeçar, replanejar, refletir e reconstruir, de preferência, com muita fé em Deus! Estou aqui na casa de mamys e ela adora um samba, eis que me deparo com a letra abaixo que resolvi compartilhar com vocês:

(Diogo Nogueira e Flavinho Silva)

A luta está difícil, mas não posso desistir
Depois da tempestade, flores voltam a surgir
Mas quando a tempestade demora a passar
A vida até parece fora do lugar
Não perca a fé em Deus, fé em Deus
Que tudo irá se acertar

Pois o sol de um novo dia vai brilhar
E essa luz vai refletir na nossa estrada
Clareando de uma vez a caminhada
Que nos levará direto ao apogeu
Tenha fé, nunca perca a fé em Deus

Pra quem acha que a vida não tem esperança
Fé em Deus
Pra quem estende a mão e ajuda a criança
Fé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabou
Pra quem não encontrou um amor
Tenha fé, vá na fé
Nunca perca a fé em Deus

Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é feliz
Fé em Deus
Pra quem não alcançou tudo que sempre quis
Fé em Deus
Pra quem ama, respeita e crê
E pra aquele que paga pra ver
Tenha fé, vá na fé
Nunca perca a fé em Deus

Aquilo que não mata só nos faz fortalecer
Vivendo aprendi que é só fazer por merecer
Que passo a passo um dia a gente chega lá
Pois não existe mal que não possa acabar
Não perca a fé em Deus, fé em Deus
Que tudo irá se acertar

Pois o sol de um novo dia vai brilhar
E essa luz vai refletir na nossa estrada
Clareando de uma vez a caminhada
Que nos levará direto ao apogeu

Tenha fé, nunca perca a fé em Deus
Pra quem acha que a vida não tem esperança
Fé em Deus
Pra quem estende a mão e ajuda a criança
Fé em Deus
Pra quem acha que o mundo acabou
Pra quem não encontrou um amor
Tenha fé, vá na fé,
Nunca perca a fé em Deus

Pra quem sempre sofreu e hoje em dia é feliz
Fé em Deus
Pra quem não alcançou tudo que sempre quis
Fé em Deus
Pra quem ama, respeita e crê
E pra aquele que paga pra ver
Tenha fé, vá na fé, nunca perca a fé em Deus


Que em 2011 você tenha muita fé! Fé que alimentará a esperança de um amanhã melhor, mas não esqueça do presente, viva um dia de cada vez e não se lamente pelo ontem, o passado não se muda, mas ele tem sua importância, pense nisso!

SAÚDE, PAZ, AMIZADE VERDADEIRA, FELICIDADE,  AMOR, FÉ etc e etc!

22 de dezembro de 2010

Ai o Natal...



Porque Natal era pra ser a comemoração do nascimento de Cristo, época de reunir a família e colocar o papo em dia, matar as saudades dos parentes distantes e tudo mais, não é mesmo? Natal não tem um gostinho de rabanada light, peru ao molho de ervas e a famosa farofa  de linguicinha com passas da sua tia? NOT! Não exatamente, principalmente dentro do sistema econômico no qual  estamos inseridos.Kurt que me perdoe a paródia, mas Christmas smells like consumerism, sim, Natal, assim como a maioria das datas "comemorativas" tem cheirinho e gostinho de consumismo.Não posso negar que tenho visto famílias reunidas, pais, filhos, avós todos juntos e felizes, mas em shopping centers e lojas, comprando as últimas lembrancinhas de  Natal, afinal de contas, quem consegue resistir à tantas promoções, não é mesmo? Pensemos sobre o assunto, sob uma ótica BEM diferente...



English Version: http://www.storyofstuff.com/

PS: Consumir não é pecado, eu adoro dar e receber presentes, apesar de que esse ano não terá nenhuma balinha pra ninguém, porque não tá fácil pra ninguém, como diria minha amiga Rafaela...O lance é consumir com consciência! Falar sobre sustentabilidade não é modismo povo, é NECESSIDADE!

13 de dezembro de 2010

Limonada do dia...


Torradas queimadas

      Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
     Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
      Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
      Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada e eu nunca esquecerei o que ele disse:
      – Amor, eu adoro torrada queimada…
      Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
      – Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada… Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!
      O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
      Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
       As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.


(Autor desconhecido) - Se alguém descobrir a autoria, avise-me!

11 de dezembro de 2010

Um cadinho de mim...


 Vendedor de sonhos
tenho a profissão viajante
de caixeiro que traz na bagagem
repertório de vida e canções

E de esperança
mais teimoso que uma criança
eu invado os quartos, as salas
as janelas e os corações

Frases eu invento
elas voam sem rumo no vento
procurando lugar e momento
onde alguém também queira cantá-las

Vendo os meus sonhos
e em troca da fé ambulante
quero ter no final da viagem
um caminho de pedra feliz

Tantos anos contando a história
de amor ao lugar que nasci
tantos anos cantando meu tempo
minha gente de fé me sorri
tantos anos de voz nas estradas
tantos sonhos que eu já vivi


Milton Nascimento/Fernando Brant